É definida como a ocorrência de três ou mais episódios diários de evacuações com fezes liquidas ou amolecidas e que apresenta evolução autolimitada (tem a tendência de ser resolvida pelo próprio organismo) com duração máxima de 14 dias.
A diarreia aguda, também conhecida como “infecção intestinal”, gastroenterocolite, gastroenterite (ou simplesmente GECA), e popularmente chamada de “virose” é, geralmente um processo infecioso do trato gastrointestinal que pode frequentemente vem acompanhada de febre, vômitos, cólicas abdominais e diminuição do apetite (porém nem sempre todos esses sinais estarão presentes) e eventualmente fezes com muco e/ou sangue.
As causas mais comuns de diarreia aguda são as infecções, sendo que a grande maioria delas são causadas por vírus, porém também pode ser causada por bactérias, parasitas ou intoxicações por alimentos.
Sua transmissão ocorre predominantemente pelo contato pessoa a pessoa, mas também pode ocorrer por secreção respiratória e contatos com brinquedos ou superfícies contaminadas.
O que preocupa não é o quadro em si, mas a desidratação que pode ser secundária a ele.
Exames (de sangue, raios-X e fezes), em geral, são desnecessários.
É importante lembrar que antibióticos não devem ser utilizados rotineiramente em crianças com diarreias agudas, exceto em casos de diarreia com sangue vivo e abundante, no restante dos casos devemos tratar os sintomas e cuidar para que a criança não desidrate*.
Podemos medicar para febre e vômitos, (ver item Farmacinha) e aumentar a ingestão de líquidos. Pode-se, também, usar um repositor da flora intestinal, reposição de zinco e o soro de reidratação oral (que deve ser oferecido apenas após os episódios de evacuação).
Deve-se manter a alimentação, porém sem forçar (ver item Dieta em quadros de diarreia).
*Os principais sinais de desidratação são: boca seca, olhos secos e fundos, choro sem lágrimas diminuição na quantidade do xixi, abatimento ou irritabilidade excessiva.